sábado, 26 de julho de 2008

XXVIII

Olá, pessoal! Estou postando o último texto que eu fiz, pelo menos até a data dessa postagem, é claro. Ele está sem título porque eu não consegui pensar um para nomeá-lo... fazer o quê, não é? A vida é assim mesmo. Espero que vocês gostem, tá certo? Vou ver se dou uma pausa em escrever pra postar alguns dos meus textos mais antigos... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Obrigado pela atenção e pela sua visita. Divirtam-se...


Fortaleza, 21 de julho de 2008.


Já é noite. Voltei do trabalho. O 13º Congresso da UMAADECE acabou. A Larice foi embora. E eu, como sempre, estou aqui, confuso e sozinho... perdido em meus pensamentos. Fazer o quê, não é? Penso em Jesus, penso em minha vida... penso em tudo e em nada ao mesmo tempo. Minha mente é um paradoxo. Eu não passo de um louco, pirado da cabeça, que anda bem vestido (às vezes) e que tenta escrever. Eu sou tão maluco que, de uns dias pra cá, venho sempre pensando, basicamente, sobre um mesmo assunto. Isso não sai da minha cabeça.


Dizem que, pra cada decisão que tomamos, há um preço a ser pago. É o que a Bíblia ensina como a “Lei da Semeadura”: você colhe o que você planta. E, como dizem, ninguém escapa dessa lei. Ninguém. E é verdade mesmo. Que eu saiba, eu nunca consegui escapar. A Bíblia também chama esse preço que temos de pagar de cruz. Nós temos várias cruzes para levar durante a nossa vida. Cruzes leves, cruzes pesadas, mas todos as temos.


Acho que o meu problema de coluna é devido ao peso que as minhas têm. Algumas são tão leves que nem as percebo. Já outras são tão pesadas que, às vezes, me fazem rastejar e arrastar o meu rosto no chão, só para me lembrarem de que continuam comigo. Mas, se eu pensar bem, acho que posso resumir tudo desse jeito: o homem, qualquer um, possui dois grandes preços que tem de pagar: o preço de seguir ao Deus (no caso do Deus Verdadeiro) ou ao deus (nos casos dos deuses por aí) que ele serve e o preço de ser quem ele é.


No caso do cristão, esses fardos, em muitos pontos, se confundem, pois Deus, através da Sua Santa Palavra, determina como nós devemos proceder, e esses procedimentos acabam se tornando parte integrante de nossos caracteres. Todavia, nem tudo é dor e sofrimento. Ser quem você é e servir a Deus tem seu lado bom. Se eu não fosse de Deus eu não teria tido a honra e a satisfação de, nesse congresso, ter visto paralíticos andarem, cegos enxergarem, surdos ouvirem e dezenas de pessoas aceitarem a Jesus. Só conhece o prazer de ser crente quem, verdadeiramente, o é!


Embora o preço que nós paguemos por ser quem somos seja alto, ainda assim ele não consegue superar as alegrias, os benefícios e o prazer de sermos nós mesmos. Defeitos, é claro que os temos e, certamente, temos de corrigi-los, pois sofremos através deles também. Todos nós somos um pouco loucos, por mais que muitos queiram esconder isso. Cada um de nós é um pouco sério e um pouco engraçado, um pouco mocinho e um pouco vilão, um pouco introvertido e um pouco extrovertido, um pouco sábio e um pouco ignorante, um pouco romântico e um pouco rude... um pouco carne e um pouco espírito. É importante reconhecer isso.


Contudo, mais importante ainda é saber que, mesmo sendo um pouco de tudo, nós devemos procurar o que é melhor para nós. Eu não quero ser vilão, ignorante e rude. Eu quero ser mocinho, sábio e romântico. Jesus nos ensina que somos carne e espírito, mas Ele também nos ensina que devemos andar nos espírito e sujeitar a carne. Sem percebermos, Jesus nos ensina a escolher o melhor para nós, porque, na verdade, nossa vida é feita de escolhas.


Eu escolho servir a Deus, eu escolho ser quem eu sou, eu escolho que faculdade cursar, onde trabalhar (na medida do possível, é claro), quando casar, o que falar, o que comprar... eu escolho quase tudo. Só não consigo escolher de quem gostar, mas, como alguns amigos já sabem, eu venho pedindo a Deus pra deixar eu me apaixonar somente por aquela que virá a ser minha esposa. Então, por mais que me doa estar sozinho e não gostar de ninguém, em parte, eu escolhi assim e creio que Deus vai honrar a minha escolha me concedendo um excelente casamento.


Se a vida é feita de escolhas, você também, assim como eu, deve decidir o que é melhor para você. Quais serão as suas diretrizes, suas convicções, seus conceitos? Vale a pena sofrer por eles? Você quer, realmente, servir à Deus? Vale a pena o sacrifício de deixar Deus controlar a sua vida?


“Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal... Os céus e a terra tomo hoje por testemunha contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua semente.”

(Dt. 30.15;19)


“...escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais: porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Js. 24.15)


É você quem escolhe se quer ser feliz ou não. Com certeza, teremos felicidade plena e completa quando estivermos no céu com o Senhor, mas, no fim das contas, o que é felicidade? Nem mesmo eu sei conceituar. Eu acho que, pra mim, ser feliz é servir a Deus e ter meu nome escrito no Livro da Vida. Ser feliz é estar bem consigo mesmo e, mesmo em meio às tribulações, aos sofrimentos, às críticas, às cruzes... mesmo em meio à tudo, ter alegria e paz.


Ainda sou muito novo e cheio de defeitos. Sou um tanto inexperiente e sofro com o peso que tenho de levar. Mas, apesar de tudo, se eu escolhi ser quem sou, é com prazer que luto e sofro por Jesus e por aquilo em que eu acredito. Ser feliz é ter consciência de tudo isso e ainda ter força o suficiente para encher os pulmões e dizer: Eu Sou Feliz!!!


Se eu sou feliz? Ah! Eu sou muuuuuuuuuuuuuuuito feliz! Você é?


Abraão Costa Gusmão.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

XVII - Um Pouco de Mim

Pois é! Aí vai mais um texto meu pra vocês. Esse fala um pouco de mim na época em que eu o escrevi, há mais de 1 ano. Espero que vocês gostem. Na verdade, espero que visitem meu blog porque gostam da leitura, e não porque eu os fico chateando pelo msn pra entrar aqui, ler e comentar... É um prazer postar meus textos aqui. Boa leitura e muito obrigado pela visita. A gente se vê!


>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Fortaleza, 28 de junho de 2007.

Eu sou Abraão Costa Gusmão, tenho 20 anos de idade e estou cursando o 5º semestre de Publicidade e Propaganda, na UFC (Universidade Federal do Ceará). Quem sou eu? Isso nem eu mesmo sei. Talvez leve a minha vida toda para me conhecer. Talvez.

Hoje, particularmente, estou me sentindo a pior pessoa da Terra. Sabe aqueles dias em que a gente acorda na fossa total? Estou em um, mas a vida é assim mesmo. Então, a gente vai pedindo graça a Deus para continuar vivendo. Você vai acabar achando esse texto um pouco melancólico, mas isso é inevitável, já que o estou escrevendo justamente hoje.

Nasci quando meus pais já eram salvos. Passei toda minha vida na igreja. Já ouvi histórias de quando eu era pequeno que até a mim me fazem rir. Eu era muito doido mesmo. Desde que me entendo por gente eu gosto de cantar. Desde que eu era muito pivete. Odiava fazer jograis. Odiar mesmo não, mas morria de medo. Vai se eu esquecesse alguma coisa? E logo eu, que tenho problemas de memória... Mas ainda cheguei a fazer alguns, e algumas peças também. Bons tempos aqueles.

Cantei em alguns conjuntos quando era criança. Lembro-me da Escola Bíblica de Férias, a vulgo EBF, o divertimento das crianças da época. Na verdade, ser criança é muito bom. Passar de ano na “escolinha” é muito fácil, não ter preocupação nem problemas, não ter de trabalhar... Só as peias de vez em quando por se danar demais.

Mas a gente cresce. Depois do Edonitas, o conjunto dos pivetes (o das pivetas era o Filhas de Sião, atual Filhos de Sião, que agora é misto), fui parar no Unidos de Sião, nos bons tempos da Eva e da Fabrícia, as regentes. Ainda hoje estou no conjunto, hoje como segundo regente, e tal.

Hoje estou bem nostálgico, não? Pois é!

Tive meus tempos de revolta quando saí do Unidos de Sião por querer imitar uns caras que só davam mau exemplo. Meses depois acabei voltando. Uma vida de revolta não era pra mim.

Uns anos após entrar no Unidos, também fui para o Gersonitas, o conjunto de rapazes. Acabei saindo para, supostamente, ter mais tempo para estudar e descansar, não necessariamente nessa ordem. Isso foi no ano de 2004, em que eu fazia o 3º ano. Eu era novato no Ari de Sá e fui o melhor da sala o ano inteiro. Acabei passando em 39º para Administração na UECE (Universidade Estadual do Ceará) e em 13º para Publicidade e Propaganda na UFC. Passar no vestibular de primeira foi a glória! Tempos depois voltei para o Gersonitas.

Quando o Alysson, meu irmão, assumiu por um tempo o coral, eu fui ajudá-lo e nunca mais saí. Hoje sou o regente do coral, pela graça de Deus. Também já me tornei Auxiliar da minha igreja. Lembro-me como se fosse hoje.

* * *

Você pode achar que eu escrevi tudo isso para me gabar, me “amostrar”, me exibir ou algo do tipo. De uma coisa eu sei: eu não seria nada do que eu sou se não fosse o Senhor. Tem gente que sente inveja de mim, e tal, e que acha que eu me acho, que eu só quero ser “O Cara”... Aí eu faço uma pergunta: Quem sou eu? Quem sou eu para ser ou poder alguma coisa? Quem é você para se achar alguma coisa? Quem somos nós para exigirmos alguma coisa? Eu não sou ninguém. Você não é ninguém. Nós não somos ninguém. Somos todos iguais. Viemos do mesmo pó e ao mesmo pó voltaremos.

Por acaso eu sou mais pó que você? Por acaso Deus cuspiu mais em mim do que em você quando me fez? Não.

De vez em quando é bom a gente parar e dar uma olhada no rumo que nossa vida está tomando. Muitas vezes nos acomodamos em nossos caminhos e esquecemos que Deus quer um pouco mais de nós. Muitas vezes nós sabemos o que devemos fazer, mas não temos força para fazer, e isso nos deixa muito mal. É um pouco disso o que está acontecendo comigo. Eu sei que eu posso ser mais do que eu sou, em todos os sentidos, mas, às vezes, me faltam forças. Às vezes, nós lutamos tão pouco pelo que queremos!

É aí que vemos o quanto somos pequenos. Quem somos nós para querermos chegar tão longe? O que nós podemos fazer? Nada... É aí que notamos a nossa total dependência de Deus. Ele mesmo já dizia: “Sem mim, nada podeis fazer.” E a sua Palavra já dizia:

“Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.”
(Jo. 1.3)

O que nós precisamos é do Senhor! Precisamos pedir graça e força a Deus para podermos continuar caminhando. Sem Ele, nós não somos nada.

Tudo o que eu fui e tudo o que eu sou, foi o Senhor quem me deu, mesmo sem eu merecer nada. O que eu serei, Deus o sabe. Você também só é o que é porque Deus permitiu. Não vamos ter inveja de ninguém, pois Deus já tem um plano para a nossa vida, e Ele já o está executando, e, se nós confiarmos, tudo vai acontecer para que nós sejamos felizes, mesmo que os outros pareçam ter mais do que nós.
Tudo é uma questão de buscar mais e mais ao Senhor. Eu estou precisando urgentemente tomar vergonha na cara e buscar mais ao Senhor, e você? Vamos viver a nossa vida e deixar quieto quem Deus está exaltando. Não se estresse tentando usurpar aquilo que é do outro, mas peça para Deus cumprir os Seus planos em sua vida.

Agora eu já estou me achando uma pessoa melhor. Estou saindo da fossa! Graças a Deus por isso.

Sinceramente, eu não sei se você vai gostar desse texto. Alguém aí pode desconsiderar totalmente o que eu disse e continuar me achando um exibido e orgulhoso, sei lá!

Eu só sei que não sei quem sou, mas sei que sou igual a todo mundo e que Cristo nos ama! Vamos procurar ser o que o Senhor quer que nós sejamos e pronto!

Eu sou assim, eu acho...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

VII - Em Busca do Romantismo Perdido I

Olá! Espero que tenham gostado do meu último texto, viu? Esse texto que hoje vos disponibilizo é mais voltado para o público masculino, mas, com certeza, as garotas tabém vão gostar, por ele fala de coisas que elas gostam. Fiquem à vontade e boa leitura. Depois, não se esqueçam do comentariozinho básico.
Tchau!


Fortaleza, 12 de fevereiro de 2007.

Aew! Voltei, hein? Já faz muitos dias que eu não escrevo e, novamente, por problemas técnicos os quais vocês já conhecem. Á mão é que eu não faço mais. Quase que eu não acabo, e ainda fico sem noção do tamanho do texto. É paia mesmo. Melhor é digitar: facilita. Quanto a mim, estou bem. As coisas estão acontecendo... a gente tá desenrolando aí, e tal. Vocês sabem como é.

Pois é... eu ando meio sem assunto pra falar, mas, fazer o quê? Aí você, não propriamente você, mas alguns de vocês, meio ignorantes e tal, podem me perguntar:

- E o que é que eu tenho a ver com isso? Eu quero é ler o texto e ver um assunto interessante! Pode ir tratando de fazer alguma coisa...

Certo! Você tem razão. Eu não posso ficar tomando o seu “precioso” tempo com um texto sem sentido, não é? Já dizia o economista: “Time is money!”, o vulgo “Tempo é dinheiro!”. Então, vamos ao que interessa.

Acabei de falar com dois amigos meus da igreja, um H e um M (vocês já notaram que eu não gosto de colocar nomes em meus textos, a não ser o meu e o da Trindade Santa, não é?), e tive a brilhante idéia de escrever algo que está faltando a muitos homens contemporâneos: romantismo. Pelo menos minha amiga do MSN me apoiou dizendo: “da aula aê vai lá”: essas foram suas exatas palavras. É claro que eu não vou dar aula não, pois até mesmo eu esqueço, às vezes, de ser um pouco romântico e delicado com as garotas (o que mais uma vez mostra que este texto serve, primeiramente, pra mim). Pois vamos...

Parece-me que muitas mulheres se acostumaram com a falta de romantismo dos homens. Elas se esqueceram como era bom o cara chegar cheio de delicadezas e se acostumaram com qualquer coisa. Os caras chegam no “se colar, colou” e elas aceitam como se fosse a coisa mais natural do mundo. Mas antigamente não era assim. O Romantismo não é só um conjunto de atitudes legais, é uma Arte. Sim, uma arte! Uma arte que te ajuda a viver melhor e, muito provavelmente, acabará salvando a sua vida! Eu falo sério! ¬¬

- Mas o que é que o romântico faz? Diz aew, mah...

Com todo o prazer. Eu vou dar exemplos: algumas coisas que a gente deve fazer, mas, que fique bem claro: isso não é tudo! São apenas pequenas partes de um todo bem maior, certo? Eu não sei de tudo, mas o que eu sei e acredito eu passo a diante. E lembre que as pequenas coisas são, muitas vezes, as mais importantes. Você já conhece as coisas... Eu só vou dar uma refrescada em sua memória. Escrever, entregar flores, cantar, abrir a porta do carro, etc. Todas essas ações e muitas outras compõem o romantismo. Vamos a elas!

Primeiramente, você pode escrever. Sim, escrever! Não estou puxando brasa pra minha sardinha. Quando você escreve as famosas cartinhas de amor, você demonstra que tem sentimentos, sensibilidade. Mas sem boiolagem, mah, eu falo sério! Não é pecado nenhum o homem ser sensível. É que, com a pós-modernidade neo-contemporânea da atualidade, sensibilidade virou sinônimo de viadagem, mas a coisa não é desse jeito. Elas gostam disso (ou deveriam gostar).

Segundamente, qual garota não gostaria de receber flores? Acho que a massacrante maioria gostaria. Não é pecado nenhum mandar flores. Eu mesmo já andei da Pontes Vieira até depois da nossa igreja com uma rosa na mão, e não morri. Algumas mulheres, no caminho, me olharam e, penso eu, acharam bonito, pois não é uma coisa que se vê todo dia. E, acredite, elas adoram. Elas adoram romantismo!

Quando você já estiver namorando, ou até antes, cantar sempre é uma boa pedida.

- Mas, cantar? Eu morro de vergonha! Eu morro, mas não canto!

Eu também era assim, não se desespere. A gente tem que vencer os nossos demônios um dia, não é mesmo? Cantar olhando pros olhos da pessoa é uma grande demonstração de afeto, carinho e amor. Perca a timidez e cante, demonstrando assim os seus sentimentos. Dá vergonha? Dá! Mas depois, meu amigo, a recompensa é grande... Eu garanto! Mas cante direito! Não vá fazer qualquer coisa não!

Você deve ser um gentleman, um cavalheiro. Você pensa que não, mas uma garota decente nota as pequenas coisas, as pequenas ações. E como notam! Algumas até reclamam se você não faz certas coisas que, na realidade, você deveria fazer.

“É elementar, meu caro Watson”. São as coisas que eu já mencionei: abra a porta do carro pra ela sair (a clássica), puxe a cadeira pra ela sentar (é a nova!)... e aprenda uma coisa: as garotas sempre devem andar do lado da calçada. Quem anda do lado da rua é homem, viu? São essas pequenas ações que fazem a diferença (ou faziam).

Tem algo que eu odeio e que raramente faço, que é, na hora de cumprimentar uma garota, sair abraçando e beijando. Vocês quase nunca me viram fazer isso, salvo em momentos muito especiais e importantes. Cara, isso é meio desrespeitoso, sabe? Tem mulheres que gostam e abraçam, mas, na minha opinião, não deveriam, por uma questão de auto-preservação. É minha opinião: você aceita se quiser. Ao invés de fazer isso, dê aquele velho beijinho na mão. Eu garanto: é muito mais estiloso, e tal. É mais educado. Imagine você com a sua garota e viesse um amigo dela e a abraçasse na sua frente? Ia incomodar, não ia? É disso que eu estou falando! Mesmo ela não tendo namorado, procure não fazer isso, por favor. Eu imploro! Eu suplico! Isso vai salvar a sua vida, eu garanto! Você iria querer namorar uma garota que não pode ver um menino que se agarra com ele ou se deixa agarrar? É, eu também não.

Porém, contudo, todavia, é você quem sabe... Eu só estou dando o conselho. Não se zanguem comigo, por favor. Eu sei que cada pessoa pensa de um jeito. O meu jeito de pensar é esse e eu aceito os outros modos de pensar: a gente não pode ser totalmente inflexível, não é mesmo? Fiquem tranqüilos, beleza? Todos temos opiniões, e é importante que haja respeito entre as partes, ok? Então, pronto!

Pois bem. Para os homens, era isso. É claro que eu não falei nem a metade o que é e o que representa o romantismo, o cavalheirismo, e tal, mas deu pra ter uma base, não deu? Então, pronto! Aí, depois vocês procuram entender mais, certo?

Ah, e não pode faltar carinho, viu? Mas sem excesso.

No mais, a gente vai vivendo... Sejam delicados. É melhor e mais saudável, viu?

Flw!

Abraão Costa Gusmão.


Obs.: Neste capítulo, tive a ajuda da minha amiga que estava no msn, e tal... Ela serviu como crítica e me ajudou a corrigir um erro. Eu tinha uma intenção e acabei dando a entender outra. Ela me ajudou e eu estou muito grato! Se vocês quiserem saber, vão perguntando pro povo aí, porque eu não vou falar!
Flw!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Capítulo XXIV - Inspiração

Queridos amigos... decidi que vou ficar postando textos novos e textos antigos, alternando-os, pra deixar as coisas mais interessantes. Esse aí é o meu último. Tá fresquinho. Aproveitem, viu? E comentem, pelo amor de Deus. Vocês esqueceram de comentar o segun texto que eu postei. Ou é por que nem entraram pra ver? Aff..

Mas, de qualquer forma, aproveitem o texto. Espero que gostem... Tchau!!!


Fortaleza, 30 de junho de 2008.

Bom dia! Aqui estou eu mais uma vez, mas, desta vez, venho a você a fim de lhe perguntar o que é inspiração. Não é do ato de encher de ar os pulmões a que me refiro aqui, se é que já deu pra perceber. Falo de algo mais profundo. Algo que, por exemplo, me impulsiona a negar o meu sono e, às 12 e 28 da madrugada, sentar-me à mesa e me dar o trabalho de escrever essas linhas as quais você está a ler neste exato momento.

Em um de meus minidicionários dos tempos de escola, vi que, dentre outras coisas, inspiração é a “Idéia ou sentimento espontaneamente nascido no espírito” e inspirar é “Fazer nascer o desejo de criar”. Olhando esses conceitos, já ficamos esclarecidos sobre muitas de nossas idéias sobre isso, não é? E o que me levou a escrever sobre inspiração? Depois de conversar com uma amiga do Rio Grande do Norte ontem à noite, veio-me à mente o tempo em que passei sem escrever uma carta de amor a alguém.

Então, enquanto me lembrava de que a carta que dei pra ela foi uma carta de, se é que isso existe, “quase amor”, veio-me à mente a expressão musa inspiradora. Essa expressão pressupõe a existência de uma mulher, mas será que, na vida prática, essa musa pode ser outra pessoa, ou outra coisa?

O que me deu inspiração, o que me deu motivação para escrever todos os meus textos foram os meus amigos que leram e aquelas pessoas que, futuramente, iriam ler, mesmo que eu não as conhecesse quando escrevi, mas, mesmo assim, elas me impulsionaram a continuar, pois, certamente, mais na frente haveria alguém para ler. Em se tratando dos meus textos, o meu público (mesmo que seja um conjunto de pessoas) é a minha musa inspiradora.

Quando louvo, quando ministro uma reflexão da Bíblia, quando escrevo um texto sobre o que Deus fala em Sua Palavra, Deus é a minha inspiração. Já devo ter escrito mais ou menos 50 cartas de amor para as namoradas que já tive. Nesse caso, elas me inspiravam. Tem vezes que até você mesmo se inspira, quando está feliz consigo mesmo e com um alto astral fora do comum. A família, os amigos, a natureza, o amor de sua vida, a Bíblia, a igreja, um abraço, um beijo, um carinho, sua vida, sua personalidade, Deus... tudo pode lhe inspirar. Tudo pode lhe fazer sentir vontade de criar e realizar algo novo. Muitas vezes meus conceitos e minhas convicções me levam a tomar certas atitudes, a me movimentar e fazer algo que as represente.

Em resumo, tudo isso pode me servir de inspiração. Tudo isso pode fazer nascer em mim um sentimento ou uma idéia nova, saída do fundo do meu espírito, do meu interior, que se expressa através de novas criações, de novos textos, músicas, quadros, versos, pregações, cânticos, declarações, enfim, tanta coisa que o homem pode fazer!

No caso deste texto, apenas uma pessoa me inspirou. Foi pensando nela que pensei tudo isso. Foi por você que pensei nisso tudo, para que pudesse lhe dizer que você me inspira. Você me fez escrever belas palavras como há muito tempo eu não escrevia. É você mesma, minha amiga lá do Rio Grande do Norte, da cidade de Pau dos Ferros, a não sei quantos quilômetros de distância de Fortaleza.

Só quero lhe agradecer pela pessoa sem igual que você é. Agora, mesmo eu não tendo o controle do tempo, o tempo pra mim ficou mais agradável, pois “eu conto os dias, conto as horas pra te ver. Eu não consigo te esquecer”. E é sem poder lhe tirar da minha cabeça que eu vou contando os segundos pra você voltar pra mim. Sem você minha alegria não está completa. Hoje, não há som melhor que a sua voz me dando “Bom Dia” e “Boa Noite”... não haverá sonhos se você sair do meu pensamento... sem você não há inspiração, não há sorriso, não há alegria...

É aí que eu faço como você e me pergunto o que está acontecendo comigo. Por que eu telefono pra você? Por que eu sorrio quando você fala? Por que você está na minha cabeça? A resposta é: você me inspira. Não é só isso: você é a minha inspiração. Algo tão forte que me impulsiona a, mesmo com o braço doendo e o sono batendo, escrever: isso é inspiração.

Larice Carla Henrique de Araújo, eu lhe adoro!!!

Com carinho,

Abraão Costa Gusmão.