sábado, 13 de dezembro de 2008

XLI - Carta aos Amigos

Fortaleza, 24 de novembro de 2008.

Queridos amigos,

Esse ano passou tão rapidamente que quase não percebemos. Realmente, há algumas coisas, alguns acontecimentos em nossas vidas que passam como o vento e, quando cai a nossa ficha, eles já se foram e não voltam mais. Já aproveitei algumas “chances” na minha vida; também perdi algumas oportunidades... Quantas vezes poderíamos ter feito mais?! Quantas vezes poderíamos ter falado algo, nos manifestado, estendido a mão e não o fizemos?!

Contudo, eu não poderia deixar mais um ano passar sem que fizesse alguma coisa para vocês. Sim, vocês! Maslow já falava da necessidade do homem de se relacionar com outras pessoas, de se sentir inserido em um grupo, de se sentir amado e respeitado. E todos nós precisamos, vez por outra, de alguém com quem conversar, de alguém para nos ouvir quando falamos desde aquele acontecimento novo no nosso dia-a-dia até aquele segredinho super secreto que guardamos conosco.

Como já dizia a psicologia, o homem é um ser social, portanto, ele não pode viver isolado e sozinho. É claro que há alguns heróis que conseguem tal feito, mas, em regra geral, isso nos deixaria, no mínimo, com alguns distúrbios. Ficaríamos como Tom Hanks em O Náufrago, conversando com uma bola. Ora! Talvez já sejamos um tanto lelés da cuca, pois sempre conversamos conosco, com o nosso interior, e nos perdemos em nossos pensamentos, nossas conclusões.

Mas, nesse ano, percebi uma coisa: não posso viver sem vocês! Fico imaginando o que seria de mim sem meus amigos... Porque vocês são mais que meus amigos: são minha família! Minha vida! Sem vocês eu seria um ser incompleto e defeituoso.

Agradeço a Deus pela vida de cada um de vocês! Agradeço a vocês por estarem na minha vida, e que possamos, a cada dia, fortalecer os laços que nos unem, para que esse nosso amor, esse nosso carinho, esse nosso companheirismo que temos uns pelos outros possam durar uma vida inteira, a fim de que, mesmo que as dificuldades e as preocupações dessa vida queiram nos distanciar, possamos estar sempre juntos em nossa amizade.

Eu amo vocês! De coração e sem falsidades...

Para todos nós, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo! (É o novo!!!)

E lembrem-se de mim, porque eu ainda estou me lembrando de todos vocês, seus trouxas...

Com Carinho,

Abraão Costa Gusmão.

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